Quando assumimos uma posição de liderança, é natural o desejo de sermos aceitos pela equipe, de agradarmos as pessoas. Mas entre as atribuições do líder estão orientar pessoas de forma individual, atribuir metas individuais e coletivas, negociar, resolver conflitos e conseguir que as pessoas atinjam sua melhor performance. Tudo isso pode envolver alguma forma de conflito, faz parte do jogo o líder se sentir confortável diante disso, e é justamente daí que virão a admiração e o respeito da equipe por quem exerce a liderança.
É verdade, liderar não é fácil. Conduzir para mudanças, minimizar resistências, engajar pessoas que pensam e agem de formas diferentes, lidar com reações e resistências, gerenciar relacionamentos, garantir comunicação clara e efetiva, e no fim entregar resultados!
Sim, o líder precisa tomar decisões que possivelmente nem todos irão gostar. E é sempre melhor confrontar o conflito, dando feedbacks (de forma individual) com empatia, respeito e honestidade, enfrentando conversas difíceis se necessário, adiá-las não tornará os problemas menores.
Sim, possivelmente haverá sempre alguém com a opinião de que outra decisão deveria ter sido tomada. Ouvir as pessoas como o próprio líder quer ser ouvido é importante, mas decidir pelo que ele próprio acredita ser o certo é o melhor caminho. O objetivo do líder é colher resultados e não popularidade.
Na posição de líder, haverá sempre mais coisas demandando sua atenção do que o tempo e a energia que o líder dispõe. Por isso é imprescindível priorizar, fazendo o que somente o líder pode fazer, delegando o restante para a equipe fazer. É daí que virão as oportunidades das pessoas se desenvolverem. Cabe ao líder gerar novos líderes!
