Você já viu uma empresa “acelerar” tanto o desenvolvimento de líderes… que acabou atropelando o próprio processo?
Era terça-feira, 9h.
Carla, diretora de operações, entrou na sala com a mesma expressão que todo gerente recém-promovido aprendeu a temer:
“Pessoal, precisamos rever o programa de liderança. Os resultados não estão aparecendo.”
O programa tinha três meses.
Mentorias bem estruturadas, trilhas de desenvolvimento sólidas, acompanhamento próximo.
Mas as avaliações iniciais não mostravam grandes avanços.
Ansiosa por ver “resultado rápido”, Carla decidiu mudar tudo.
👉 Cortou a etapa de autoconhecimento.
👉 Mudou o foco para “liderança por metas”.
👉 Depois, “liderança ágil”.
👉 Duas semanas depois, “liderança por propósito”.
Em três meses, quatro metodologias diferentes. Nenhuma amadureceu.
Os novos líderes começaram a se perder:
“Será que ainda estamos no caminho certo?”
“Será que semana que vem muda de novo?”
Quando a dúvida toma o lugar da convicção, a cultura de liderança se dissolve.
O problema não era o programa.
Era a ansiedade.
A mesma que destrói campanhas de vendas também destrói o desenvolvimento de pessoas.
Porque liderança não se forma por impulso — se forma por ritmo.
E ritmo exige paciência estratégica.
Liderar o desenvolvimento de líderes é, antes de tudo, proteger o processo:
🛡️ Proteger o método.
🛡️ Proteger o aprendizado.
🛡️ Proteger a equipe da pressa — inclusive da sua.
A maturidade de um líder não se mede em semanas.
Ela se revela quando, mesmo sob pressão, ele mantém o método.
Antes de reformular o programa, pergunte:
“Estamos realmente corrigindo algo — ou apenas tentando acelerar um processo que exige tempo?”
🌱 Formar líderes é como cultivar uma floresta:
não adianta arrancar a muda todo mês pra ver se a raiz cresceu.
💬 E você? Já viveu a ansiedade por resultados na formação de líderes?
Como a sua empresa equilibra ritmo e paciência no desenvolvimento de pessoas?