FORMAR LIDERES DEVERIA SER UMA PRIORIDADE ESTRATÉGICA

Formar líderes deveria ser prioridade estratégica, mas muitas empresas ainda tratam o tema como algo secundário — resolvido com um curso pontual ou a promoção de um bom técnico.

O problema é que liderança não nasce da alta performance individual: exige mudança de mentalidade, um deslocamento do “eu faço” para o “eu desenvolvo quem faz”, e isso requer novas habilidades como comunicação estratégica, visão sistêmica, inteligência emocional, autoconhecimento e capacidade de tomar decisões sob pressão. Sem esse conjunto de competências, o que surge é um gestor que centraliza decisões, evita conversas difíceis, hesita em delegar e, muitas vezes, forma equipes dependentes e pouco engajadas.

Quando líderes não são preparados, surgem equipes dependentes, feedbacks superficiais, decisões sempre urgentes e talentos que buscam oportunidades em outros lugares. O impacto vai além da produtividade: mina a cultura, aumenta a rotatividade e compromete a competitividade, cria uma fragilidade estrutural que, com o tempo, pode corroer a cultura de dentro para fora.

O argumento de que não há tempo ou orçamento para investir em formação cai por terra quando se analisam os custos de não fazer nada.

Já quando existe uma trilha formativa estruturada, os líderes falam a mesma linguagem, compartilham princípios e fortalecem a confiança. Isso gera clareza, acelera o desenvolvimento das equipes e cria um ciclo virtuoso em que líderes preparados formam outros líderes.

Nada disso prospera sem o envolvimento genuíno da alta liderança. O CEO e os principais executivos precisam viver e defender o modelo proposto, participando ativamente das formações, reconhecendo publicamente os avanços.

Não investir custa caro — processos seletivos longos, perda de produtividade e fuga de talentos. Investir em liderança, por outro lado, significa construir cultura, consistência e crescimento sustentável.

Uma cultura de liderança sólida não surge por acaso, ela é construída com método, consistência e intenção No fim, são os líderes que determinam se a empresa vai apenas existir… ou realmente liderar no mercado.

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Nívea Alexandrino

Professional Coach formada pelo IBC – Instituto Brasileiro de Coaching, Farmacêutica e Especialista em Sistema de Gestão da Qualidade.

Atuou durante 25 anos em grandes empresas na área de qualidade assegurada. Foi Diretora de qualidade, consultora e auditora em sistemas de gestão, área onde conquistou resultados expressivos nos projetos que desenvolveu.

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